Além de qualidade duvidosa a água oferecida à população tem detergente

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A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) comunicou hoje a interrupção do funcionamento da Estação de Tratamento de Guandu por confirmar a presença de detergentes na água.

De acordo com a empresa, uma análise laboratorial identificou o problema, “a presença de surfactantes (detergentes) na água bruta que chega à estação de tratamento”.

A companhia informou que “Para garantir a segurança hídrica das regiões atendidas pelo sistema Guandu, a diretoria de Saneamento e Grande Produção da Cedae decidiu fechar as comportas da entrada do canal principal da estação” e justificou que o material foi arrastado pelas fortes chuvas registradas na Região Metropolitana do Rio desde a noite de domingo (02/02).

Técnicos da Cedae devem monitorar a captação de água, segundo a empresa, “até que a concentração destas substâncias não represente risco à operação da estação”, mas não há previsão para a solução do problema e não há como prever se os consumidores terão problemas no abastecimento, mas em nota, a companhia também pediu que os “clientes usem água de forma equilibrada e adiem tarefas que exijam grande consumo”. A Cedae informou que o abastecimento será retomado assim que o problema for solucionado.

Boa parte da população do Rio de Janeiro tem observado variação na qualidade da água desde o início do ano. O que causou indignação e uma busca desenfreada por água mineral. A Cedae atribuiu o estado da água, turva, com cheiro e gosto fortes, a uma substância chamada geosmina, que estaria causando essas alterações, ainda afirmou que a substância é orgânica, produzida por algas, e não compromete a saúde dos consumidores.

Foto Cedae