‘Parem de Falar Mal da Rotina’ 20 Anos em Cartaz

Comemorando 20 anos em cartaz, o espetáculo PAREM DE FALAR MAL DA ROTINA une histórias vividas e ouvidas por Elisa Lucinda, como boa observadora do cotidiano, além dos poemas retirados de seus livros, como “O Semelhante” e “Eu te amo e suas estreias”. O resultado são pouco mais de duas horas de elogios à rotina entre personagens diversos, nos obrigando a observarmo-nos de fora, e nos ajudando a perceber que “a rotina” é algo fictício que criamos. A conclusão é que nós temos o poder da mudança, nós somos os diretores, atores e produtores das nossas próprias vidas.

De forma interativa, propõe uma divertida reflexão sobre o cotidiano. Utilizando versos e conversas despojadas sobre a rotina, é uma espécie de espelho capaz de projetar mil possibilidades, provocando verdadeiras transformações em nossas relações sociais, profissionais e pessoais. “A peça nasceu das inúmeras lições que a natureza nos ensina todo dia. A grande lição é a capacidade de estreia que faz tudo na natureza acontecer de forma espetacular, di-a-ri-a-men-te: o nascer do sol, o pôr do mesmo sol, o céu, a chuva, as estrelas, os ventos e as tardes. A natureza ensina a toda gente, mas, às vezes, alunos distraídos que somos, não vemos o lindo óbvio que ela nos oferece e as dicas que ela pode nos dar na condução do nosso cotidiano”, diz a atriz.

“Deselitizando” a poesia, Elisa fala o texto poético como quem conversa com o público, emociona e diverte com suas palavras, gente de todo o tipo, de dez a cem anos. Uma autoajuda inteligente, uma aula de cidadania através da educação emocional, pois cuidando melhor de nossa rotina, autores e protagonistas que somos dela, cuidaremos melhor de nós mesmos, dos que nos cercam e do mundo à nossa volta.

20 ANOS EM CARTAZ

A comédia abraça plateias e admiradores no Brasil e no exterior, com êxito e sucesso de público e crítica. A cerimônia de repeti-lo todos os dias especializou sua criadora na arte de estreá-lo diariamente. Nesses 20 anos de trajetória, o espetáculo esteve presente em diversos Estados, Cidades e Países.

Foram 10 temporadas na Bahia, 3 temporadas em Brasília, 17 temporadas no Rio de Janeiro, 4 temporadas em Porto Alegre e 6 temporadas em São Paulo.

Em turnê pelo país, se apresentou em lugares como Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Brasília, Espírito Santo, Colatina, Itaguaçu, Vila Velha, Vitória, São Mateus, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Sucesso também no exterior, se apresentou na Holanda (Amsterdã, Roterdã e Groningen), Espanha (Barcelona, Elche, Madrid, Valencia e Granollers), Portugal (Lisboa e Porto), Moçambique (Maputo) e Cabo Verde (Mindelo).

“Parem de Falar Mal da Rotina é uma nova peça todos os dias e é sempre um espetáculo mais atualizado e mais contemporâneo a cada temporada. Como uma obra aberta, tudo de rico e “ensinante” que ocorre na vida a todo o momento cabe e se transforma”, comenta Elisa Lucinda.

Desde o início, o espetáculo demonstrou ter um componente que “vicia” e se tornou comum encontrar em todas as apresentações pessoas que voltam várias vezes, ora com familiares, amigos, namorados ou mesmo sozinhos. E logo seguiram os depoimentos de gente que dizia que, a partir dele, assumiram uma postura e mudaram suas vidas.

ELISA LUCINDA

 Atriz, poeta, jornalista, professora e cantora, Elisa Lucinda nasceu ao meio dia, de um domingo de Carnaval, na cidade de Vitória do Espírito Santo, em dia de Yemanjá. É uma das autoras que mais vendem no Brasil. Seus livros, em sucessivas edições, percorrem o país sendo lidos, interpretados, encenados, enquanto seu nome figura dando títulos a bibliotecas e outros espaços de leitura. Elisa, que, nas palavras de Nélida Piñon, “tem a linguagem em chamas”, possui dezessete livros publicados, dentre os quais a Coleção Amigo Oculto, de livros infanto juvenis, que lhe rendeu, em 2002, o Prêmio Altamente Recomendável (FNLIJ) por A menina transparente. Lucinda encena e circula muito de sua obra pelos palcos brasileiros e estrangeiros, e comemora o reconhecimento de ser uma das escritoras que mais popularizam a poesia em nosso tempo. Versos de Liberdade, que ensina a palavra poética aos jovens que cumprem medidas, é um dos projetos que a sua instituição Casa Poema desenvolve, entre cursos de Poesia Falada para todos. Seu primeiro romance, Fernando Pessoa – o Cavaleiro de Nada, uma autobiografia do poeta, foi finalista no Prêmio São Paulo de Literatura 2015. Depois do Vozes guardadas, seu décimo sétimo livro. Em Maio de 2019, lançou o seu Livro do avesso – o pensamento de Edite, pela editora Malê, e já se prepara para lançar a continuação da obra. No teatro, destaque para espetáculos como Um Recital à Brasileira, A Natureza do Olhar, A Paixão Segundo Adélia Prado, L – o Musical, Palavra é Poder, e Parem de Falar Mal da Rotina, que em 2022 comemora 20 anos de sucesso.

 

FICHA TÉCNICA

Texto e Atuação: Elisa Lucinda

Direção: Geovana Pires

Cenografia: Gisele Licht

Figurinos: Christina Cordeiro

Iluminação: Djalma Amaral

Criação do Design: Tangerina Designer

Design Gráfico e Projeto Gráfico: Marcello Queiroz

Direção de Produção: Caio Bucker

Assistência de Produção: Aline Monteiro

Realização: Bucker Produções Artísticas e Casa Poema

Fotos divulgação: Patricia Lino

 

PAREM DE FALAR MAL DA ROTINA – 20 anos!

dias 2, 3 e 4/9

Sexta e sábado às 20h, domingo às 19h

Teatro CLARO RIO

Rua Siqueira Campos, 143 – 2º Piso – Copacabana, Rio de Janeiro/RJ

Ingressos: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)

Vendas: SYMPLA

Informações: (21) 2147-5204

Classificação indicativa: 12 anos

Duração: 150 minutos

 

“Nestes momentos difíceis e ao mesmo tempo importantes na trajetória da nossa democracia, mais me agrada ainda entrar em cartaz com o Parem de Falar Mal da Rotina, a tão mal falada rotina. Defendo-a porque sei que se somos autores dela, somos também responsáveis por sua qualidade na parte dela que nos compete. Essa comédia reflexiva nos leva a crer que se pode pensar e rir ao mesmo tempo”, conclui Elisa.