O preconceito à obesidade é um grande problema na luta contra a doença. Segundo especialistas, as dificuldades são ainda maiores quando se trata de crianças e adolescentes, que acabam desistindo de praticar atividades lúdicas e escolares.
A obesidade é uma doença crônica que atinge 20,8% dos brasileiros maiores de 18 anos, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Seus efeitos ocorrem sobre o corpo físico do obeso e, também, apresenta efeitos psicossociais.
A psicanalista e professora do Internato em Nutrição e Saúde Coletiva da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Cristiane Marques, lembrou que a “gordofobia” nesse setor impacta o próprio tratamento contra a obesidade.
O impacto pode ser mais nocivo em crianças e adolescentes, que deixam de participar de atividades lúdicas e escolares, com possíveis desdobramentos adversos. Cristiane Marques acredita que a criação de novos hábitos alimentares requer o combate a estereótipos sobre o corpo.
A discussão sobre o preconceito social ajuda nessa tarefa. “Temos que desconstruir essa ideia de que, para perder peso, é preciso apenas ter força de vontade”, defendeu.
É preciso uma rotina alimentar, uma rotina de atividade física e todo o envolvimento da família. O processo leva tempo e requer esforço.
Leve seu filho ao nutricionista. Incentive uma boa alimentação e hábitos saudáveis. Estes comportamentos terão grandes ganhos na vida adulta.
Fonte: Agência Brasil
Colaboração: VIVA ASSIM