A tragédia com os meninos do ninho, no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, completa 1 ano hoje (8/2). O incêndio, que destruiu parte dos alojamentos do Ninho do Urubu, matou 10 meninos e deixou 3 feridos, ainda precisa ser esclarecido e as família ainda reclamam falta de assistência por parte do Clube Regatas do Flamengo. Apenas 4 famílias fizeram acordo com o clube.
Os jovens atletas, entre 14 e 16 anos, treinavam na base do time e dormiam no alojamento no momento do acidente. Hoje, um coletivo da torcida rubro-negra faz uma bonita e respeitosa homenagem às vítimas, nos muros da linha de trem da Supervia, bem na frente do estádio do Maracanã. Uma arte grafite, de aproximadamente 25 metros, assinada pelo artista Aira Ocrespo, está sendo concluída hoje. Segundo os idealizadores do tributo, a ideia era homenageá-los e deixar registrado que os meninos do ninho jamais serão esquecidos pela torcida.
Logo mais, às 18h, o Flamengo entra e campo contra o Madureira, na última rodada da Taça Guanabara, e os jogadores usarão os nomes dos meninos na camisas, além de uma arte com os dizeres “Nossos 10”. As homenagens e mobilizações também têm o intuito de mostrar que a tragédia precisa ser lembrada, que sonhos foram interrompidos e é necessário cobrar respostas, indenizações e respeito com às famílias órfãs desses jovens atletas.
Foto Renata Couto