O duo AMELIE nasceu da união entre Maria Angélica e Rafael Haranaka. Não só união musical, mas a união amorosa foi o determinante para esse projeto ganhar corpo e alma. Maria Angélica é médica e Rafael Haranaka é arquiteto. Mas a paixão pela música sempre foi um ponto em comum de muito destaque na vida dos dois. Desde o início do namoro, todos os motivos eram motivos para serem celebrados musicalmente. Maria Angélica escrevia desde criança e tinha várias letras esquecidas em caixas. Rafael tinha um acervo enorme de melodias criadas por ele. E, de uma forma muito natural e quase compulsória, eles começaram a compor juntos. Usaram alguns escritos e melodias antigas, com textos novos e musicalidade repaginada. Assim foi sendo construído o repertório e a identidade Amelie.
O nome do duo veio do filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain”, que foi a inspiração para uma das primeiras composições do duo. A ideia era escrever sobre o filme, de forma não explícita, mas sim, capturando a essência lúdica, ingênua e leve do filme e transformá-lo em canção. E assim seguiram fazendo com tudo o que lhes inspirava: filmes, livros, viagens, momentos e relações. E no meio do caos e rotina insana de trabalho, os dois se reúnem e se unem, cada vez mais, no propósito de viver musicalizando e “amelizando”.
A musicalidade do duo se manifesta pelo contraste entre um som que soa leve e doce, mas é construído a partir de letras e melodias profundas e complexas. As influências do duo passeiam por estilos diversos. Maria Angélica sempre ouviu muito MPB, Jazz e R&B. Cartola, Marisa Monte, Vinícius de Moraes, Nina Simone, Whitney Houston. Já o Rafael sempre foi um amante do rock pesado. Nomes como Tool, Suicidal Tendencies, Slayer e Deftones fizeram parte da sua infância e adolescência.
E a influência direta para o duo ficou à cargo das músicas que os dois ouvem muito juntos, como por exemplo Norah Jones, Beatles, Dave Matthews Band, John Buttler Trio, Marcelo Jeneci e Tulipa Ruiz.
E foi dentro desse universo musical diverso que eles buscaram e construíram seus pilares musicais e suas linhas melódicas e poéticas, dando vida ao projeto Amelie.
A voz doce e suave de Maria Angélica dá o tom, acolhido pelo violão impecável e a segunda voz grave de Rafael. Uma mistura perfeita, que sobressalta aos olhos (e ouvidos) de quem os assiste e convence qualquer um de que o amor genuíno existe.
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