10 anos de Vivá Cia de Dança e novo espetáculo ‘Curu-Mim’ destaca ancestralidade dos povos originários

Em comemoração aos seus  10 anos na cena artística, a  Cia Vivá estreia a obra “CURU-MIM” que revisita o significado da palavra VIVÁ (forte como a natureza em tupi) e se inspira na história do “encantado” Caboclinho da mata virgem (um ser que traz consigo o poder de cura e proteção as crianças).  Com direção e idealização de Carlos Fontinelle, coreografia de Carlos Fontinelle e Diego Endrigo,  e a consultoria da indígena Adriana Korã (indígena Kariri-Sapuyá de Jequié-BA). O roteiro do espetáculo é uma narrativa dramática de dança contemporânea que aborda temas como: preservação da flora, fauna nativa e o meio ambiente no Brasil, incentiva a reflexão  para a diversidade e Cultura Indígena,  sinalizando a responsabilidade social e pertencimento do ser no planeta em  abordagem lúdica e poética aos ensinamentos da ancestralidade indígena através do movimento.

O cenário e os figurinos são reproduzidos a partir de materiais recicláveis, utilizando o conceito da moda sustentável e do lixo zero.

Segundo a consultora criativa do projeto, Adriana Korã, indígena Kariri-Sapuyá de Jequié-BA, “o espetáculo  Curu-mim  trará em cena a história de um ancestral indígena infantil que é muito importante para algumas etnias indígenas e também para algumas religiões afro-brasileiras. O evento pode contribuir para dar visibilidade ao modo de ser e ver o mundo dos povos indígenas que  historicamente foram invisibizados e apagados. Nesse sentido, o Caboclinho da Mata Virgem  além de representar os nossos encantados indígenas, ainda retrata o cenário de  nossas crianças indígenas que sofrem nesse país o genocídio, o etnocídio, o  glotocídio, a fome e as demais mazelas que acometem nossos povos.  Sendo a mata seu habitat natural, sua morada encantada, Caboclinho da Mata nos alerta sobre a importância em preservarmos a Mãe Terra viva, bem como todos os seres que nela vivem, pois sem eles não existiremos.”

“CURU-MIM” ESPETÁCULO DE DANÇA – 10 ANOS DA VIVÁ CIA DE DANÇA

TEATRO JOÃO CAETANO – Praça Tiradentes, s/n – Centro

Única apresentação

Sábado, 19/11, às 18h

Apresentação com intérprete de libras

Ingressos no site da Funarj R$ 10 e  R$5 (meia)

TEATRO ARMANDO GONZAGA – Av. Gen. Osvaldo Cordeiro de Farias, 511 – Mal. Hermes

Única apresentação

Quinta-feira, 1/12, às 20h

Ingressos populares R$ 2 e R$ 1 (meia)

Duração 55 minutos

Classificação livre

FICHA TÉCNICA

Idealização e Direção Geral: Carlos Fontinelle

Coreografia: Carlos Fontinelle e Diego Endrigo

Consultoria Indígena e roteiro: Adriana Korã

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Assessoria de Imprensa, Formação de Público e Produção executiva: Claudia Bueno

Direção de Produção: Fontinelle Criações Artísticas

Direção de Imagens e Mídias Sociais: André Adami

Bailarinos/interpretes: Diego Endrigo, Carlos Fontinelle, Ruan Lima, Sofia Rodrigues, Matheus Lima, Victória Nascimento, Jeniffer Rodrigues  e Maria Julia Atty

Cenário e Figurinos: Atelier Fontinelle

Direção de Imagens e Mídias Sociais: André Adami

Apoio: Sede do Movimento.

Projeto contemplado  pelo Prêmio FUNARJ DE DANÇA 2022

Fotos André Adami

Sobre a VIVÁ CIA DE DANÇA

A premiada Vivá Cia de Dança em 2022, comemora 10 (dez) anos de atividades ininterrupta, formada por uma equipe de profissionais com muito anos de experiência e atuação em dança. A companhia conta com a direção e coreografia de Carlos Fontinelle, que possui uma ampla experiência em projetos de fomento à dança brasileira.

Além da estreia presencial do espetáculo, a Cia Vivá terá uma exposição fotográfica das obras e trabalhos dos 10 anos, no foyer dos Teatros, e lançamento do Cine Dança inédito – Projeto 3×4 – Vivá 10! com direção de Carlos Fontinelle e edição André Adami, nas plataformas e redes sociais em dezembro de 2022.