Abaixo os clichês

Vou desistir de escrever esse texto. As ideias estão passando longe da minha cabeça. O problema é que não se deve nunca desistir dos objetivos. Juro que vou fazer uma bela crônica. Só que, quem jura é quem mais mente. Sempre soube das dificuldades da vida, afinal, um dia da caça, o outro do caçador. Está complicado, porém, tudo tem jeito.

Preciso terminar esses escritos para mandar para minha coluna no Jornal Portal e me sentir melhor. Tenho que sentar e colocar as palavras no bloco de notas, porque quem quer, vai. Quem não quer, manda. Se bem que eu mandaria alguém para meu encontro com a morte. “Com coisas sérias não se brinca”, diria minha mãe se eu estivesse escrevendo isso e ela estivesse lendo.

Contudo, não há regra sem exceção. Uma piada ou outra de humor ácido não faz tão mal. E para quem ficar sentido: com tempo tudo se cura. Águas passadas não movem moinho! Há males na vida que vêm para o bem.

Eu tenho, acima de tudo, que escrever algo que não contenha nenhum clichê. Nada de frase pronta, ditado popular. Pessoas inteligentes não devem propagar essas ideias inúteis, que nem cabem no nosso cotidiano. Para o bom entendedor meia palavra basta. E não se esqueçam de que a verdade gera o ódio. Odeio clichês de frase prontas.